Amor dos Pais e Amor dos Filhos

Amor dos Pais e Amor dos Filhos - Juliana Isliker

Recentemente eu li o livro: Onde estão as moedas?, de Joan Garriga Bacardí, e recomendo essa leitura a todos que estudam sobre a Constelação Familiar. É muito interessante, e ao longo do livro o autor vai discorrendo sobre o amor dos pais e o amor dos filhos.

Em determinado momento, uma situação que o autor comenta é que em alguns grupos que conduz, pergunta aos participantes: “Quem não se sentiu suficientemente (ou bem) amado pelos pais?” E imaginem a resposta…. muitas pessoas levantam a mão!

E em seguida, ele faz a pergunta, para os mesmos participantes, os que são pais: “Quantos de vocês não amam suficientemente (ou bem) ou seus filhos?” E ninguém levanta a mão!

E olha que interessante! O amor que recebemos dos nossos pais vem cheio de julgamentos. O autor comenta que, se aceitarmos as moedas que nossos pais podem nos dar, sejam elas de latão, de metal precioso e a quantidade que for, podemos então seguir nossa vida e distribuir essas moedas de acordo com nossa vontade.

Só que, se ao recebermos as moedas de nossos pais nós as devolvemos por achar que são poucas, ou que poderiam ser melhores, vamos continuar buscando moedas em outros lugares: nos empregos, nos relacionamentos, nos nossos filhos… Mas o que nos falta, é enxergar de fato que as moedas veem de nossos pais. Eles são responsáveis por nos dar as moedas, e a nós, como filhos, nos cabe o papel de receber, sem julgamento e apenas agradecer! Sim, porque eles estão dando tudo o que podem! Sempre!

Ordem da Hierarquia

Ele reescreve a Ordem da Hierarquia dessa maneira:

Que os pais sejam pais e grandes e que deem principalmente a vida. E que os filhos sejam filhos e a aceitem.

Que os filhos não interfiram nos assuntos dos mais velhos.

Que os filhos honrem seus pais fazendo principalmente algo de bom com sua vida, renunciando, portanto, às implicações trágicas dos que sofreram antes ou que foram banidos do amor familiar. Devem abandonar a tendência de repetir os destinos fatais presentes em todas as famílias.”

E o amor de filhos deve ser assim, sem julgamento. Aceitando as dificuldades que foram impostas aos pais, e recebendo, sem questionar. Sabendo que recebemos o melhor que pudemos de nossos pais. E que eles foram os pais perfeitos para nós, para nos colocar onde estamos e aprendermos o que precisamos na nossa jornada!

Com carinho,

Ju Isliker

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