Constelação Familiar ou Constelação Sistêmica

Apesar da Constelação Familiar estar muito em alta nas terapias holísticas e em crescimento em todo o Brasil, muitas pessoas ainda não sabem o que é constelação familiar; como funciona uma constelação familiar individual, uma constelação familiar em grupo, e sobretudo quem é Bert Hellinger, o pai das Constelações.

Já ouvi de alguns alunos do Curso de Constelação Familiar Online que eles haviam passado por uma constelação familiar, porém só quando ouviram e participaram de algumas aulas e assistiram a alguns vídeos do canal no Youtube, puderam entender como funciona a Constelação Familiar e o que tinha acontecido de fato naquele processo terapêutico.

Se você está pensando em marcar uma Constelação para você, ou mesmo se está interessada em saber o que é essa terapia breve que todo mundo está comentando, eu te convido a continuar a leitura desse texto.

Além das explicações, também dou dicas de como você pode aplicar em você mesma esse conhecimento e buscar a cura: tanto sua quanto do seu sistema familiar.

Vamos lá?

Índice

A Hierarquia - A Constelação Familiar

O que é a Constelação Familiar?

A constelação familiar, apesar do nome remeter à astronomia ou estrelas, não tem a ver com o estudo dos astros não! 😉

Quando ela foi descoberta pelo Bert Hellinger, ele deu o nome de familienaufstellung em alemão, que em uma tradução literal seria algo como: colocar a família ou representar a família. Só que esse nome foi originalmente traduzido para o inglês, como constellate, e só depois foi traduzido para o português. Daí que vem a confusão: constellate foi traduzido como constelar, uma das possíveis traduções dessa palavra, mas o que quer dizer mesmo é uma representação (um parênteses aqui: eu acho esse nome constelação familiar super bonito! – ficou bem legal essa tradução, não é?)

Bom, primeira dúvida respondida, vamos de fato ao que é a constelação familiar. Ela usa algumas técnicas de dinâmicas de grupo e psicodrama, e é uma terapia aplicada à solução de problemas de algumas questões, que podem ser de ordem afetiva, financeira, prosperidade, sucesso profissional, brigas familiares, heranças, entre outras, de uma maneira bem profunda.

A constelação familiar acredita que somos produto dos nossos ancestrais. Somos, em primeira instância, produto do nosso pai e da nossa mãe, e eles, por sua vez, dos pais deles, e avós, e por aí vai. Até aí tudo bem. Só que, na constelação familiar, acreditamos também que nada passa em branco na vida. Qualquer sentimento, qualquer situação que nos fez sofrer ou nos trouxe alguma dor, fica guardado, até que seja olhado, trazido à consciência, e aí então é que é resolvido.

Mas, porque eu preciso olhar para algo que foi há tanto tempo? Ou algo que parece que hoje não me dói mais, não causa mais impacto na minha vida?

Bom, a constelação familiar leva em conta que nós somos seres feitos de energia e essa energia percorre em nós e no universo. Vivemos em uma troca constante nesse nível energético. Então, pensando dessa maneira, qualquer assunto não resolvido é como se fosse um “furo” no nosso corpo, que vai deixando energia sair, enquanto não resolvermos. Isso pode ser em forma de doença, em forma de brigas, desentendimentos com outras pessoas, em falta de emprego, em falta de um relacionamento afetivo, enfim, uma série de coisas que parecem que emperram nossa vida.

A questão do furo é uma metáfora, só para facilitar o entendimento, porque obviamente não existem furos.

Uma outra metáfora, que é mais usada na constelação, é que esses assuntos não-resolvidos formam emaranhamentos, ou um nó mesmo. Quando algo está com um nó atado, não consegue fluir certo? Então...

A constelação familiar faz a gente olhar para onde estamos travados. Onde temos emaranhamentos que podem ser desfeitos, onde temos furos que podem ser “tampados”.

Agora lembra que eu falei que somos produto dos nossos ancestrais? Pois é, aí que as coisas começam a ficar um pouco mais complexas! É porque, se algo foi emaranhado na nossa família, ou no nosso sistema familiar lá no passado, pode ser que isso se perdure até hoje. E que você seja alguém que esteja fazendo um papel para que a família olhe para isso. Você acaba se identificando com o problema, para chamar a atenção da família para isso! Isso tudo acontece de forma inconsciente, atuando através daquela troca de energia presente em você, no universo e nos sistemas familiares.

Sim, mas o que causa os emaranhamentos então?

Segundo o Bert Hellinger, as dinâmicas familiares e sistêmicas atuam de acordo com três ordens, que ele chamou de Ordens do Amor.

As ordens são: o Direito de Pertencer, a Hierarquia e o Equilíbrio de Troca.

Quando tudo está funcionando dentro dessas ordens, você, a energia e os sistemas fluem. Quando existe uma desordem em algum desses aspectos, as pessoas e situações se emaranham. A constelação atua para colocar de volta em ordem algo que estava bagunçado por algum motivo. Dessa maneira, diversos assuntos que estavam emperrados podem fluir, caminhar e evoluir.

Bert Hellinger o pai da constelacao familiar - A Constelação Familiar

Bert Hellinger e como Nasceu a Constelação Familiar

Falando um pouco mais sobre o Bert Hellinger, ele é alemão, nascido em dezembro de 1925. Nasceu em uma família católica, e com 10 anos de idade foi para uma escola dentro de um monastério.

Estudou filosofia e teologia na Universidade de Würzburg, como etapas da sua ordenação como padre. Em 1950 foi enviado para a África do Sul, onde atuou como missionário junto da tribo dos Zulus. Lá ele continuou estudando na Universidade da Africa do Sul, e a partir daí podia dar aulas em escolas públicas.

Iniciou então uma carreira dentro do sistema de ensino, como professor e padre. Evoluiu até ser o diretor da escola, e acumulou funções administrativas, sendo responsável por cerca de 150 escolas dentro da sua diocese.

Dentro da escola, ele começou a conhecer e a participar de uma série de rituais e se interessou pela maneira dos Zulus lidarem com diversas questões. Conheceu mais da fenomenologia associada às curas, ao fato de trabalharem nas curas sem intenção, sem julgamento, sem medo, sem preconceitos, e trazendo à tona sempre o essencial.

Bert retornou à Alemanha, concluiu os estudos de psicologia (psicanálise), e como a experiência que ele teve na África continha muito de dinâmicas em grupo e era algo que chamava muito sua atenção, foi para os EUA estudar com Arthur Janov e Eric Berne, de onde conheceu a passou a aplicar a Terapia Transacional nas suas dinâmicas.

Até então, o Bert Hellinger não documentava nada do que fazia, nem dos workshops e conclusões sobre os temas. Só com 70 anos que ele começou a publicar e organizar em livros e vídeos e passou a chamar de Constelações Familiares seu trabalho.

Hoje ele tem mais do que 100 livros publicados, em diversos idiomas. Ele conta sobre situações que ele vivenciou em constelações familiares, conta sobre as Ordens do Amor, que ele descobriu ao trabalhar com os Zulus, sobre as mães, os pais, as crianças, e todas as dinâmicas que ocorrem, muitas vezes ocultas, dentro de um sistema familiar.

Um fato interessante sobre o Bert Hellinger é que em algumas comunidades ele não é aceito, por trazer afirmações duras sobre temas polêmicos. Ele afirma que seu compromisso é a orientação e o cuidado com as pessoas, e não com os ideais. Portanto ele não tem medo de não ser aceito, desde que acredite que esteja contribuindo para o crescimento e desenvolvimento das pessoas, através do seu trabalho!

As Ordens do Amor

A constelação familiar é toda baseada no conceito das Ordens e do Amor. Para que o amor flua, é preciso estar em Ordem dentro dos sistemas familiares. Quais são essas ordens e como elas funcionam, afinal? Elas são:

  • Direito de Pertencer
  • Hierarquia
  • Equilíbrio de Troca

Muitas vezes, por arrogância moral, colocamos em uma “caixinha” de certo ou errado as situações. Com isso acabamos por julgar pessoas e julgar acontecimentos. Daí, com esse olhar de quem sabe tudo, inclusive o que é certo e errado, excluímos de nosso sistema algo que dói ou incomoda olhar.

Um parente portador de dependência química. Um filho fora do casamento. Um ex-namorado que não tem mais espaço na nossa vida atual. Nós tentamos excluir o que parece errado, e aí começa a desordem. Tudo, tudinho mesmo, tem o Direito de Pertencer, e é isso que diz essa primeira Ordem do Amor.

A segunda, da hierarquia, diz que quem veio primeiro é maior do que quem vem depois. Isso com nossos avós, que são maiores do que nossos pais. E depois nossos pais que são maiores do que nós, e nós maiores do que nossos filhos.

Ok, essa parece fácil. Só que, e quando um filho acha que sabe mais que os pais? Tem mais sucesso profissional, conquista mais bens, e por isso acha que sabe mais da vida do que os pais?

Ops.... Inversão de Hierarquia – desordem!

A terceira, do equilíbrio de troca, diz que para entrarmos no jogo da vida, temos que estar dispostos a trocar. A dar, e a receber em troca. Algumas vezes queremos dar muito, e ao dar muito, nos sentimos superiores à quem estamos dando. E adivinha? A pessoa que recebe muito perde a dignidade, ela se sente inferior. E, por saber que nunca vai conseguir devolver na mesma altura, ela foge da gente. Quando eu falo em dar, não são só apenas em bens materiais não. Tem a ver com atenção, carinho, amor.... E isso é tão comum nos relacionamentos...

Portanto - mais uma desordem pra conta!

Um princípio da Constelação é que todos os sistemas buscam o equilíbrio. Nós podemos conhecer ou não a história e os ingredientes dela. Vai haver uma interação e eles vão sempre buscar o equilíbrio com base nas Ordens do Amor, assim chamadas por Bert Hellinger.

Como funciona a Constelação Familiar

Durante uma constelação, sempre buscamos colocar a ordem em função do amor. Sempre buscamos fazer com que o amor flua...

Costumo dizer que é como uma limpeza do rio. A constelação serve sim para limpar o rio, de maneira que o amor, que é a água, possa fluir com abundância.

E como fazemos isso, afinal? Pois estamos tratando de assuntos que envolvem outras pessoas, que não necessariamente estão presentes no dia da constelação,  ou mesmo estamos tratando de antepassados, pessoas antigas em nossas famílias que nem conhecemos em vida!

Bom, a constelação usa do fenômeno chamado campo morfogenético. O campo foi bastante estudado e descrito por um inglês chamado Rupert Sheldrake, no vídeo abaixo tem uma entrevista com ele, caso você queira se aprofundar:

O campo morfogenético é um espaço onde são guardadas todas as informações. É como se fosse a “nuvem”. Tudo o que acontece em nossas vidas, consciente ou inconscientemente estão registradas na nuvem. Em nossas vidas, na de nossos antepassados, de todos na verdade. E esse conjunto de informações é atemporal, ou seja, pode ter acontecido ontem, hoje, ou há centenas de anos, que as informações estão e continuam guardadinhas lá.

E como faz então para acessá-las?

Quando uma constelação familiar se inicia, nós escolhemos representantes para fazerem o papel do que está no campo. Os representantes precisam estar sem intenção de ajudar, sem julgamento de certo ou errado, e sem medo. Simplesmente deixar vir à tona os movimentos. Chamamos esses movimentos de “movimentos de alma”. E assim começa a constelação – cada representante sente no corpo físico a informação, e ele traz isso para a constelação. Algumas vezes o sentimento é de raiva, outras vezes é de amor, de dor, de ódio, de medo. Todas essas informações estão já presentes no campo, e a pessoa que está sendo representada demonstra esses sentimentos mais profundos.

Trazendo à tona essas informações, sem os filtros e máscaras que usamos no nosso dia-a-dia, podemos atuar e colocar em “ordem”. Podemos então pedir para que um pai diga a seu filho: Eu por mim, você por você. Ou então, para que uma pessoa diga a um relacionamento anterior: eu agradeço pelo seu papel, por me fazer crescer e enxergar novos caminhos. Mas agora eu deixo aqui nossa história, eu dou um lugar ao que aconteceu, não apago e não excluo você, apenas sigo em frente...

A constelação familiar é libertadora, pois como atua nos movimentos mais profundos, nas informações que estão de fato presentes no campo, não são impedidos seus movimentos. Algumas vezes é difícil dizer, ou é difícil olhar para uma situação que ainda machuca. Mas o primeiro passo, que é de estar disposto a ver o que está por trás de qualquer situação que nos incomoda, é que é necessário para a mudança!

Constelação Familiar é uma farsa?

Uma vez eu ouvi um comentário de uma pessoa que foi assistir a uma constelação familiar em grupo e ficou surpresa. O comentário dela, no intervalo, foi:

"Puxa, achei muito interessante o trabalho que vocês fizeram aqui. Mas deixa eu te perguntar: vocês ensaiam muito? Porque esse teatro ficou muito real!"

E quem nunca viu uma constelação familiar acontecer antes, ou quem não tem conhecimento de como é o funcionamento da técnica, fica com essa impressão mesmo da dinâmica que ocorre durante um workshop de constelação familiar.

A constelação familiar surgiu como uma técnica terapêutica, voltada para a cura das pessoas no ambiente de seus sistemas familiares. Ela foi descoberta pelo alemão Bert Hellinger, que fez uma série de pesquisas com famílias, sistemas familiares e também empresas. A aplicação da técnica usa dinâmicas de grupo, psicodrama, inconsciente coletivo (descrito e largamente estudado por C. G. Jung, discípulo de Freud) e mecânica quântica.

Na técnica da constelação familiar em grupo, os representantes expressam através de si as emoções contidas em cada pessoa, cada personagem da história familiar. Essa técnica vem do psicodrama, onde em vez de falarmos sobre os sentimentos, nós os expressamos através do nosso corpo.

O que acontece então, em uma constelação familiar, é mostrar e modificar o inconsciente do sistema familiar. Algo que às vezes está tão escondido por nossos filtros, nossos julgamentos que são necessários para nossa sobrevivência, que não conseguimos trazer à superfície com outras técnicas. Precisamos olhar com amor e acolhimento.

Constelar é representar o que acontece com cada ser em sua alma. Sem esses filtros e amarras, sem o que achamos que precisa estar certo, ou julgamos que está errado. É ter um olhar amoroso para si e para os outros, entendendo que tudo tem o seu lugar e a sua hora. Quanto mais julgamos e excluímos, mais nos prendemos ao que é e não podemos buscar a evolução.

A experiência da constelação familiar é reveladora, transformadora. E é por isso que é tão difícil de entender racionalmente, porque ela não é racional. É mais do que isso.

Conhecendo a Constelação parte1 - A Constelação Familiar

Constelação Familiar Individual

Pouca gente sabe, mas é possível fazer uma sessão de constelação familiar individual, onde podemos obter resultados também, e não apenas nas práticas de grupo.

E sabe por que isso funciona?

Quando nos conectamos com o campo morfogenético, que é um campo de informações, em que conseguimos extrair o que buscamos para a cura das nossas questões, as informações estão lá, presentes, para serem acessadas!

O campo morfogenético de uma pessoa traz as informações do sistema familiar dela, e daí conseguimos então conduzir a constelação familiar, através dos representantes. Na técnica da constelação familiar em grupo, os representantes mostram em si as emoções contidas em cada pessoa, cada personagem da história familiar.

E a individual então? É a mesma coisa, só que usamos bonecos. São vários os estilos de bonecos que podem ser usados, e se você quiser em casa usar outros objetos também pode, por exemplo vidros de esmalte, brinquedos, etc... Os bonecos são usados apenas para identificar quem é quem na constelação familiar, e daí podemos ver as informações que estão por trás.

Quando acessamos o campo, a informação aparece. E, se olharmos com cuidado, podemos “ler” naquele boneco o que ele está sentindo, como se manifestam neles as situações e os comportamentos. Os bonecos não se mexem, nem choram, nem mudam de posição sozinhos! Rsrs...

Mas é nítida a percepção que temos de que um boneco eventualmente está cobrando algo de alguém, ou está se sentindo com medo, ou perdido. Para ter essa percepção, é preciso treino aliada à técnica. Nas sessões que conduzo de constelações familiar individuais eu sempre peço para a pessoa que está sendo constelada que ela também participe e divida comigo o que está percebendo na dinâmica com os bonecos, ou se sente vontade de muda-los de posição, ou falar algo para algum representante. A percepção do constelado é muito importante também, e também o que os sentimentos ao mexermos no campo geram.

E assim conduzimos... A emoção, o núcleo da questão, o que precisa ser olhado também é possível na constelação familiar individual, e dessa maneira podemos buscar a cura do sistema familiar.

Constelação Familiar em Grupo

Acontece assim: uma pessoa tem um tema para ser olhado – ela tem a expectativa de resolver esse tema/problema em sua vida, e agenda um dia para constelar. Para que a constelação familiar em grupo aconteça, precisamos ter pessoas que queiram entrar como representantes. Eles estão participando indiretamente da constelação familiar da outra pessoa que está lá.

Aí quem está constelando escolhe os representantes: alguém que fará o papel dela mesma, do seu pai, da sua mãe – ou outros papéis necessários na constelação familiar. Pessoas que nunca a viram, não têm informação sobre ela ou sobre as dinâmicas das relações, mas que recebem a informação do campo morfogenético, e começam a atuar através dessas informações sobre sentimentos, dores, pensamentos...

E é aí que a “mágica” começa a acontecer. Quando entramos como representantes, algo nos toca. O papel que somos escolhidos para fazer dentro de uma constelação, nunca é por acaso – o acaso e as coincidências não existem! – o que existe é a sincronicidade. Foram tantas e tantas as vezes que já entrei como representante e fiz um papel que resolveu uma questão minha, que eu nem sabia que existia!! Ao entrar no papel da outra pessoa, eu percebi que eu também tinha um problema parecido, e ao resolver  o problema dela eu também resolvi o meu!

Participar como representante em uma constelação, além de ser um excelente aprendizado e perceber como uma constelação funciona, também é uma abertura ao chamado. Estamos dispostos a nos ver de uma maneira que não sabíamos, que não dói, mas que pode ser curado – indiretamente. E tudo isso é muito bonito!

Constelação Familiar no Fantástico, na Rede Globo 

O Fantástico, da Rede Globo, apresentou uma matéria sobre a constelação familiar e como ela vem sendo aplicada no meio jurídico brasileiro, trazendo resultados expressivos na resolução de conflitos. Mostrou índices altos de acordos sendo realizados, processos encerrados em que as partes saem e estão satisfeitas com o resultado.

Mágica? Não.... fruto de muito estudo e muito trabalho! Fruto do entendimento humano e da aplicação da técnica que realmente transforma a vida das pessoas. Eu não canso de dizer como a constelação familiar é uma técnica extremamente profunda e eficiente, quando nos entregamos ao processo e olhamos com a nossa alma para onde estamos presos, para onde precisamos ainda crescer.

Tive o privilégio de ter aula com o Sami Storch, o juiz que introduziu a técnica no sistema judiciário brasileiro. E cada dia mais transbordo de felicidade de ver a constelação ganhando cada vez mais espaço, e contribuindo cada vez mais para a vida das pessoas!

Se você não viu, veja a reportagem! E muito, muito obrigada, Sami Storch, pelo lindo trabalho!

btn globoplay - A Constelação Familiar

É possível aprender Constelação Familiar Online? 

Hoje em dia existe uma profusão de cursos online e de métodos e ensinos que podemos fazer à distância. Para nossa felicidade, a constelação familiar é uma delas.

Existe sim, a possibilidade de fazer um curso de constelação familiar online, e eu gosto sempre de explicar porque a constelação familiar funciona, mesmo no processo online.

Quando trabalhamos na constelação familiar, nós acessamos um campo de informações, chamado campo morfogenético. Já falamos sobre o Campo em outros textos aqui no blog, mas o mais importante é lembrar que acessamos essas informações, pois elas já estão armazenadas lá. Nós olhamos, entendemos não racionalmente, criamos uma nova imagem de solução e então buscamos a cura por meio das frases de solução e de nova imagem que é formada durante uma sessão de constelação familiar.

Como eu escrevi acima, tudo isso é feito com base em observações e em trocas de frases e conversas. É um processo que pode tranquilamente ser feito online. A troca de energia que acontece na constelação familiar é a parte que menos conseguimos explicar, porém é a mais necessária nesse processo. Como ela acontece desse jeito, de conexão de almas e meio inexplicável, foi necessário tentativa e erro até percebermos que ela funciona online também. Ou seja, a leitura do campo, a intuição que temos ao falar com alguém, as frases se ditas por uma pessoa do outro lado do planeta – tudo isso foi testado e o resultado é que funciona como se fosse aqui, presencialmente.

Já constelei pessoas na Austrália, no Japão, no Canadá, na Espanha, Suécia, Finlândia, Estados Unidos... a lista é grande! Já constelei também pessoas de quase todos os estados do Brasil, e de muitas cidades que ficam bem longe – já ouviu falar de Lucas do Rio Verde,  em Mato Grosso, por exemplo? Eu já constelei uma pessoa de lá. De Campo Mourão, no Paraná, de Salvador, na Bahia... e muitos outros estados e cidades.

É um processo lindo!

E tudo isso para te dizer que funciona. Tanto a Constelação Familiar, o atendimento online, quanto o Curso de Constelação Familiar.

O curso pode ser feito em qualquer lugar, e você pode acessar quando quiser. Os exercícios podem ser feitos por você sozinho ou em duplas, e você consegue acessar as informações do seu sistema familiar, do seu campo morfogenético, ao estudar a constelação familiar. Pode também, claro, buscar a cura e se modificar com o curso. Tenho muitos alunos e muitos depoimentos de como o curso de constelação mudou a vida deles. Como o conhecimento das ordens do amor e das leis sistêmicas, e como o crescimento pessoal deles aconteceu ao realizar o curso de constelação. 

ebook na home 1024x683 - A Constelação Familiar

Onde fazer um Curso de Constelação Familiar?

O Bert Hellinger tem uma frase muito importante, que eu sempre repito aos meus alunos e que de certa maneira nos dá segurança enquanto consteladores. Nos dá segurança, porém também dá um certo peso, uma responsabilidade necessária que temos nesse papel. Ele diz que:

“o constelado encontra o constelador certo para ele”.

Dessa forma, eu quero compartilhar com você alguns aprendizados na busca de um constelador para conduzir a sua Constelação Familiar, ou então de um curso para se aprofundar.

Empatia

Mais do que o conhecimento técnico claro, que é de suma importância, é saber se você sente empatia com a pessoa que está conduzindo a Constelação Familiar. É um processo muito delicado e muito profundo, e claro que você vai querer estar com alguém que você se identifique ao seu lado.

Didática

Lembre que um curso precisa de uma pessoa que saiba não só dominar o tema, mas também saiba ensinar. Algumas vezes me pego pensando em como vou falar sobre determinado tema, já que eu mais sinto do que penso. E é essa minha experiência. Nós, enquanto consteladores, podemos ter a melhor vivência possível do tema, porém se não sabemos explanar o que aconteceu, como que a outra pessoa vai poder se beneficiar de tudo o que aconteceu ali? O que ela vai levar? Principalmente falando sobre aulas e sobre alunos, que vão aplicar esse conhecimento adiante.

Eu tenho uma felicidade muito grande de ter conduzido já mais de 12 grupos de alunos, formando pessoas para trabalharem com a constelação familiar em seus atendimentos, e expandindo o conhecimento da constelação. Claro que muitos alunos buscam os cursos para autoconhecimento, mas de qualquer forma, a constelação familiar vem ganhando cada vez mais adeptos, e com isso a consciência e crescimento de todos nós ganha muito também.

Depoimentos

VENHA CONOSCO! Quer saber mais?