O papel do representante nas constelações em grupo

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Muitas vezes, somos chamados. Cabe a nós mesmos aceitarmos o chamado e abrirmos a porta, ou continuarmos com a nossa vida, como ela pode ser. E tudo está certo, tudo tem o momento certo de acontecer, e tudo acontece sempre quando estamos prontos!

Essas frases me norteiam. Muitas vezes eu as repito em constelações que facilito, ou mesmo em palestras e quando falo sobre constelação familiar.

Aprendi sobre a Jornada do Herói, de Joseph Campbell, e vejo como ela tem conexão com a nossa vida. Vou escrever melhor sobre a jornada do herói em outro post – hoje eu quero falar sobre o papel do representante!

E comecei assim, porque acredito mesmo que ir a uma constelação para participar como representante tem a ver com esse chamado. É quando não exatamente temos um tema específico para olharmos para nós mesmos! Mas ao mesmo tempo temos muitos temas, que nem sabemos que estão lá! E algo nos move a assistirmos uma constelação familiar, e nos abrirmos para o que virá.

O representante na constelação familiar é, de fato, escolhido

Acontece assim: uma pessoa tem um tema para ser olhado – ela tem a expectativa de resolver esse tema/problema em sua vida, e agenda um dia para constelar. Para que a constelação em grupo aconteça, precisamos ter pessoas que queiram entrar como representantes. Eles estão participando indiretamente da constelação da outra pessoa que está lá.

Aí quem está constelando escolhe os representantes: alguém que fará o papel dela mesma, do seu pai, da sua mãe – ou outros papéis necessários na constelação. Pessoas que nunca a viram, não têm informação sobre ela ou sobre as dinâmicas das relações. Mas essas pessoas recebem a informação do Campo Morfogenético (falo dele aqui!), e começam a atuar através dessas informações sobre sentimentos, dores, pensamentos…

E é aí que a “mágica” começa a acontecer. Quando entramos como representantes em uma constelação familiar, algo nos toca. O papel que somos escolhidos para exercer dentro de uma constelação nunca é por acaso – o acaso e as coincidências não existem! O que existe é a sincronicidade. Foram tantas e tantas as vezes que já entrei como representante e fiz um papel que resolveu uma questão minha, que eu nem sabia que existia!! Ao entrar no papel da outra pessoa, eu percebi que eu também tinha um problema parecido. E ao resolver o problema dela eu também resolvi o meu!

Por isso que sempre comento quando faço grupos ou palestras! Participar como representante em uma constelação, além de ser um excelente aprendizado para perceber como uma constelação funciona, também é uma abertura ao chamado. Estamos dispostos a nos ver de uma maneira que não sabíamos, que não dói, mas que pode ser curado – indiretamente. E tudo isso é muito bonito!

Na hora certa, quando nos interessarmos por isso, saberemos!

3 comentários sobre “O papel do representante nas constelações em grupo

  1. Já participei de inúmeras constelações como representante e me senti realmente constelada. Por várias vezes fui para casa com os pensamentos como que pareciam de solução para muitos problemas. Não acredito em coincidências, e concordo quando diz que somos chamados na hora e momento certos. Me sinto como que numa terapia quando assisto ás constelações. Me fazem muito bem. É um trabalho transformador. Todos deveriam conhecer.

    1. Obrigada pelo seu comentário, Matilde!
      É verdade! Nunca vamos naquele dia e naquele grupo por acaso, sempre tem algum tema que nos é importante e entendemos porque estamos ali!
      Além disso, participar nos grupos é uma ótima maneira de conhecer a constelação.
      Um beijo!

  2. Como devemos olhar para aqueles papéis que representamos de forma repetitiva? Ex: quase sempre fazer papel de ascendentes do sexo masculino.

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